segunda-feira, 26 de março de 2012

Notas soltas da jornada 24

Inacreditável a expulsão de Aimar.

Para o Benfica os objectivos mantém-se os mesmos: vencer todas as jornadas que se seguem. Esta é a altura para a estrutura do futebol se manter coesa e sólida. 6 jornadas. 1/4 final da Champions. Final da Taça da Liga. É isto que está em causa. É isto a nossa época desportiva. Todos queremos títulos. Mas é preciso também ter em conta o trabalho para lá se chegar. E é preciso ter memória.

Estivemos em 1.º. Passámos para 2.º. Actualmente estamos em 3.º. A 2 pontos do 1.º. Precisamos somar 6 pontos nas próximas 2 jornadas. Se isso acontecer, acredito que nenhum dos outros 2 candidatos farão mais que 3-4 pontos.

Entretanto o Porto empata também. Depois de estar a ganhar. Depois de o Benfica ter empatado. Este não é o Porto normal.

Entretanto o Braga ganhou. Temos novo líder, a 6 jornadas do fim.

Entretanto, amanhã contra o Chelsea: Artur; Maxi, Emerson, Luisão, Jardel; Javi, Matic, Nico, Bruno César; Aimar, Cardozo.

Descansar Witsel para o jogo com o Braga e ganhar músculo no meio-campo, bem como capacidade de passe mais longo através de Matic. A velocidade de Nico e a eficácia de Cardozo aliado ao futebol do Aimar, na primeira parte. Na segunda parte, a velocidade de Nélson Oliveira ou Rodrigo e o repentismo de Nolito podem ajudar a ganhar o jogo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Bloqueios

Ridícula a rábula dos "bloqueios". Está tudo dito na frase desajeitada de VP, como quem diz o que na verdade quer dizer.

«Se deixarmos que tudo se mantenha como até aqui, acredito que o Benfica vai continuar a fazer muitos golos de parada»


Ridícula rábula. Veremos se eficaz ou não. E depende da equipa do Benfica não deixar que o seja. Não se deixar afectar e superar as dificuldades "extra" que encontraremos nestes 7 jogos do campeonato e na final da Taça da Liga.


Jorge Jesus foi claríssimo: são tentativas de condicionar. A opinião pública (a campanha dos bloqueios está em marcha, com mais força mediática que a derrota do Porto). Os árbitros. Os adversários (veremos a quantidade de reclamações de "bloqueio" que surgirão nos próximos jogos). O Benfica. Jorge Jesus esteve muito bem. A estrutura do Benfica não.

Deixar o treinador isolado a defender a equipa não é boa política.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Benfica 3 - Porto 2

Grande início de um ciclo fundamental para a definição das três competições em que o Benfica está inserido - o único dos grandes a disputar mais que uma competição, já agora.

Uma vez mais bons golos por parte do Benfica (em particular o 1.º e o 3.º). Uma vez mais desconcentrações inadmissíveis na forma como defendemos. Uma primeira parte atípica, principalmente até ao empate, em que podíamos ter sofrido o 1-3 em algumas ocasiões de contra-ataque e por outro lado podíamos ter marcado pelo menos 3 golos (bolas aos ferros) adicionais. Vitória clara da melhor equipa em campo.

Preocupante o desgaste, num jogo intenso, de algumas unidades. Em particular Witsel e Maxi por clara falta de substitutos à altura. Entre 26 de Fevereiro (Académica) e ontem, Witsel por exemplo cumpriu 6 jogos inteiros pelo Benfica e um jogo (incompleto) pela selecção.

A boa notícia parece ser a de que estes serão os elementos que apresentam maiores sinais de desgaste, sendo que a rotação nas alas tem permitido manter Nolito, Bruno César e Gaitan em boas condições. No ataque também temos boas opções com Cardozo e Nélson Oliveira neste momento na frente, mas com Rodrigo à espreita e Saviola a mostrar-se como opção em determinados jogos - bom jogo ontem a substituir Aimar e a permitir manter a pressão sobre a defesa do Porto e reter a bola longe da nossa área.

Dos ecos do jogo, absolutamente infelizes as declarações dos responsáveis do Porto, em particular do seu Presidente a desvalorizar de forma inqualificável uma competição oficial nacional. E a típica pressão sobre a arbitragem, visando condicionar os próximos jogos.

Em resumo, boa vitória. Mas é já passado. E o futuro é o Olhanense e os 3 pontos em disputa que nos coloquem em 1.º lugar isolados (à condição), pelo menos até Domingo.

sábado, 17 de março de 2012

O que ainda há para ganhar (perder) em 2012 (iii)

Fechado novo ciclo (Paços de Ferreira e Beira-Mar), desta vez plenamente vitorioso. Depois do susto de Paços de Ferreira, a tranquilidade do jogo na Luz. Vitória sem história, tirando três belos golos e um jogo em ritmo de poupança. Pragmatismo ou demonstração do estado real da equipa neste momento? Claramente parece-me a primeira opção.

O Benfica cumpriu o seu 41.º jogo oficial da época (23 jornadas da Liga; 12 jogos da Champions; 3 jogos da Taça de Portugal; 3 jogos da Taça da Liga) com um saldo de 29 vitórias, 8 empates e 4 derrotas; 87 golos marcados e 35 golos sofridos.

Temos neste momento a certeza de mais 10 jogos até final da época (7 jornadas da Liga; 2 jogos na Champions; 1 jogo na Taça da Liga) que, dependendo dos resultados deste novo ciclo intenso de jogos (Porto-Olhanense-Chelsea-Braga-Chelsea-Sporting) poderão representar a certeza de acrescentar mais 3 jogos (meias-finais da Champions; final da Taça da Liga).

Chegados a este ponto importa analisar como está o plantel em termos de utilização. Para mim, a principal causa da quebra vertiginosa do rendimento da equipa no final da temporada passada ficou a dever-se a um desgaste exagerado, derivado da falta de opções válidas para demasiadas posições, em particular nas alas e ataque. Foi demasiado evidente a quebra de rendimento de vários destes jogadores no final da temporada passada.

Importa assim analisar o plantel desta temporada nesta altura e ver se as lições de 2010-11 foram devidamente assimiladas para 2011-12.

Até ao momento, temos:

- 6 jogadores com utilização em mais de 75% do tempo da totalidade dos jogos disputados (Artur (35 jogos), Emerson (34), Luisão (32), Maxi (33), Garay (35), Witsel (39));
- 6 jogadores com utilização superior a 50% (e inferior a 75%) do tempo da totalidade dos jogos disputados (Javi (29) jogos), Cardozo (34), Bruno César (34), Nolito (40), Aimar (34), Gaitan (36));
- 4 jogadores com utilização superior a 25% (e inferior a 50%) do tempo da totalidade dos jogos disputados (Rodrigo (29 jogos), Matic (23), Saviola (24), Jardel (14));
- 9 jogadores com tempo de utilização inferior a 25% do tempo da totalidade dos jogos disputados (Nélson (14 jogos), Miguel Vítor (9), Luís Martins (3), Rúben Pinto (0), Capdevila (5), Mika (0), Eduardo (6), André Almeida (2), Yannick (2)).

Temos assim um grupo de 6+6 com uma carga significativa de utilização. O tempo de utilização indica que este é o núcleo duro do plantel ao longo da época. A estes 12, podem ser acrescentados 8 outros jogadores que podem entrar a qualquer momento na equipa (Rodrigo, Matic, Saviola, Jardel, Nélson, Miguel Vítor, Capdevila, Eduardo) e eventualmente outro, Yannick, dependendo da rapidez da adaptação à equipa. Ou seja: 20-21 jogadores (incluindo 2 guarda-redes).

Existem claramente alguns desequilíbrios na constituição do plantel, mais do que discutidos ao longo da época, principalmente nas laterais da defesa. Mas é claro que neste momento temos opções atacantes para as alas e centro do ataque para esta fase final. Nota-se aliás que este setor da equipa não está tão desgastado. Uma preocupação (além da falta de alternativa a Maxi), parece-me ser sobretudo com Witsel, dada a ausência de uma alternativa de qualidade semelhante. É nesta altura já um dos jogadores com mais tempo de utilização e será sempre um elemento fundamental para os jogos que aí vêm (em particular na Champions e nos embates com as principais equipas da Liga - Porto, Braga, Sporting, Marítimo).

Uma conclusão nesta fase parece-me ser que temos um plantel rico em número de jogadores que são efectivamente opção válida (21 jogadores em 25 do plantel - sendo que dos 4 que não serão opção válida, 1 é guarda-redes e 3 são jovens com pouca experiência e que poderão ser opção de futuro). A construção do plantel continua a ser desequilibrada, mas conseguiu-se criar opções em número, sobretudo no meio-campo de ataque e ataque. Para o futuro, a equipa B poderá representar uma boa solução para ajudar a colmatar quaisquer desequilíbrios verificados na construção do plantel ao longo da época, através da identificação de jogadores-revelação que se verifique terem capacidade para irem entrando no plantel.

A confirmação deste plantel alargado de 21 jogadores poderá ser um dos ganhos da época 2011-12.

terça-feira, 13 de março de 2012

Revolução ruídosa

Mais que a (desesperada) decisão de alargamento da 1.ª Liga, importa perceber as implicações da decisão de ontem sobre os direitos televisivos. Todo o ruído sobre o alargamento esconde um pouco a questão, mais estruturante, dos direitos televisivos.

Por princípio concordo com a centralização dos direitos televisivos. Porque permite maior independência dos clubes com menor capacidade de gerar receitas; porque tem o potencial para aumentar a competitividade do campeonato; porque potencia, através do aumento da competitividade e visibilidade, a atracção de melhores jogadores, melhores patrocínios, mais receitas.

Não estou certo que no "ambiente" e circunstâncias do futebol nacional seja uma boa solução. Ou melhor, que estejam reunidas condições para assegurar que todos os benefícios da centralização dos direitos televisivos serão efectivamente canalizados para as SADs/clubes e alavancar o aumento de competitividade que este mecanismo possibilita. Não estou seguro que seja um abrir de portas para o aumento de competitividade da Liga - de que este mecanismo é seguramente um dos elementos fundamentais - ou se pelo contrário será o mecanismo que permitirá consolidar uma solução (monopólio) que se tem traduzido na dependência e baixa competitividade da generalidade das SADs/clubes. Mudar o sistema ou manter o sistema. Eis a questão em volta da questão da centralização dos direitos televisivos. Uma matéria de que o Benfica não se pode alhear (mau começo a não participação no Conselho dos Presidentes que discutiu esta matéria). Uma matéria que pode determinar os próximos anos no futebol Português.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Gestão à Benfica


"A renegociação dos direitos de televisão com a Olivedesportos prova que o Benfica vive uma era diferente. Mais próspera. O clube acaba de recusar uma proposta para o triplo do valor que recebe hoje, o que não pode estar a fazer sem um plano B. Nem sem ganhar na Champions.
Há pelo menos dois anos que Benfica e Olivedesportos estão a negociar os direitos para os jogos na Luz. Os negócios da controladora da Sport TV com o Porto e o Sporting já foram fechados, mas o Benfica cisma em subir o preço. Está a conseguir: o preço já está no nível mais elevado entre todos os clubes. O Benfica, que hoje recebe 8 milhões por ano, recusou 22 milhões para cada um dos anos entre 2013 e 2018, num total de 111 milhões.
O valor está muito afastado dos 40 milhões de euros que, supostamente, Miguel Pais do Amaral estaria disposto a oferecer. Aqui escrevi que Pais do Amaral devia estar louco se ponderava tal valor. Se ponderava, “desponderou” – desistiu. O Benfica está agora entre a Olivedesportos e a gestão própria dos direitos. Na prática, isso significaria também uma mudança de poder entre duas empresas detrás destas negociações: a ZON (acionista da Sport TV) e a PT (dona do Meo, que tem acordo com a Benfica TV). Ora, dificilmente a Sport TV poderá esticar mais a sua oferta: o mercado da publicidade está péssimo, a ignóbil pirataria prolifera.
O Benfica está a controlar o processo, o que no passado era impossível, por fragilidade económica. A presidência de Vieira é responsável pela inversão do estado calamitoso do clube, agora gerido com estratégia – e resultados. Só esta época o Benfica encaixou 19,2 milhões na Champions. E, mesmo abaixo dos sonhos impossíveis dos 40 milhões por ano, os direitos televisivos vão trazer uma pipa de massa à Luz. Olé.
Por: Pedro S. Guerreiro em Record"

A situação económica do Benfica é hoje incomparável com a do início da década. A capacidade de gerar receita da SAD está hoje consolidada, com algumas áreas ainda com potencial de crescimento, designadamente os direitos televisivos, a nível de bilheteira e patrocínios. Ainda assim, na estrutura actual de receitas, a participação constante na Champions e a realização de mais-valias com a venda de passes de jogadores são elementos essenciais para assegurar estabilidade e a manutenção de um nível competitivo superior.
É um modelo que implica algum risco e necessita de um controlo muito cuidado da estrutura de custos e a exploração exaustiva de todas as fontes de receita ordinárias e a procura constante de novas fontes de receitas.
Implica ainda uma gestão cuidada da imagem da SAD e a minimização da exposição a outros factores externos. Estes são dois factores onde a SAD ainda não é tão profissional como eventualmente já deveria ser. As relações institucionais com outras SADs, com a Liga e com a Federação têm que ser geridas. E aproveitar o peso específico do Benfica em prol da competição e não apenas em proveito próprio. Reconhecer que, em termos da organização da competição o Benfica ganha quando as restantes SAD/clubes também ganham. As relações de dependência da generalidade das SAD/clubes a outras entidades ou SADs ou clubes não beneficiam a competição e, olhando no médio e longo prazo, não são no interesse do Benfica.
É também isto que está em causa nos próximos meses. 
Até final do campeonato, a decisão das posições finais na tabela e a necessidade imperiosa de o Benfica assegurar no mínimo a presença directa na Champions de 2012-13.
No que diz respeito aos direitos televisivos, maximizar o valor da receita qualquer que seja a solução encontrada. E neste particular, manter presente as relações de poder associadas à Olivedesportos e potenciais consequências ao nível da organização da competição em Portugal, i.e., manter um certo status quo ou não. Certo é que a posição negocial do Benfica é atualmente incomparavelmente mais forte que no passado. Assim se saiba definir o que se pretende alcançar.

quinta-feira, 8 de março de 2012

O que ainda há para ganhar (perder) em 2012 (ii)

Fechado este ciclo de jogos (Zenit-Guimarães-Académica-Porto-Zenit) iniciam-se novos ciclos de jogos.

Pontos prévios: internamente o Benfica mantém a responsabilidade de ganhar todos os jogos; na Champions trata-se de jogar e disfrutar os próximos 2 jogos, com a esperança num bom sorteio e na possibilidade de, depois dos 2 jogos que temos, outros 2 se seguirem.

Voltando aos ciclos, é fundamental ganhar os próximos 2 jogos (P. Ferreira-Beira Mar):
i) porque são os próximos jogos;
ii) para manter a pressão sobre o FCP que inicia depois da Académica uma sequência de 2 jogos fora seguidos (Nacional-P. Ferreira) para o campeonato, com a meia-final da Taça da Liga na Luz pelo meio (3 jogos fora);
iii) para manter o Braga atrás;
iv) porque antecedem a entrada num novo ciclo complicado (Porto-Olhanense-Champions-Braga-Champions-Sporting) em que teremos 6 jogos difíceis em 3 semanas (7 se contarmos com Olhanense 3 dias antes do jogo com o Porto e que para efeitos de gestão do esforço já entra nas contas deste segundo ciclo).

A gestão do esforço e do grupo será pois fundamental neste segundo ciclo de 6 jogos que se inicia a 21 de março (Porto) e segue até 8 de abril (Sporting). Possivelmente o Benfica terá que fazer opções. Tanto mais complicado dado o adversário da meia-final da Taça da Liga, prova que aconselharia ser colocada como a última prioridade (Campeonato-Champions-Taça da Liga). São opções complicadas, mas que terão que ser feitas e assumidas.

Os resultados deste segundo ciclo determinarão também o calendário (que, se tudo correr bem não se afigurará fácil) durante o resto do mês de abril.

Acima de tudo dois objectivos: ganhar os 9 jogos do campeonato e (continuar) fazer uma boa eliminatória da Champions e procurar seguir em frente na prova.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Champions

Grande vitória ontem na Luz. Foi uma eliminatória difícil mas ultrapassada com todo o mérito. Grande vontade. Grande apoio do público no estádio - grande ambiente ontem. Enormes Luisão e Maxi. Mas uma vitória da equipa, do grupo. Muito bem JJ a mexer na equipa ontem. Na forma como operou as alterações e quando o fez. Depois de 6ª feira, era exactamente o jogo que precisávamos. E o Benfica não falhou no momento crucial.

Finalmente, uma palavra para uma grande arbitragem. Podem-se apontar alguns erros, mas para as duas equipas e, acima de tudo conseguiu manter o jogo controlado sem o "matar" com faltas e cartões - aquele jogo na nossa Liga não acabava com 11 de cada lado. Algum desnorte inicial e permissivo na forma como os Russos queimaram tempo, mas mesmo esse pormenor foi compensado com os 4 minutos extra no final da 1.ª parte.

E agora, entre as 8 melhores equipas da Europa em 2011-12, que venha a sorte do sorteio.

terça-feira, 6 de março de 2012

O que ainda há para ganhar (perder) em 2012 (i)

Após o jogo de 6.ª feira, num balanço preliminar de um (primeiro) ciclo crucial de jogos (Zenit-Guimarães-Académica-Porto-Zenit) para a definição da época do Benfica, há que dizer claramente que apenas uma vitória no jogo com o Zenit poderá atenuar os resultados deste ciclo. De positivo do ciclo de jogos que se iniciou e fechará com o Zenit, fica um registo de 1 ponto ganho para o campeonato e, espera-se, a passagem aos 1/4 de final da Champions.

O jogo com o Zenit é hoje, como já era antes de começarmos a disputar este ciclo, fundamental. Porque assegura a manutenção na Champions. Porque nos assegura a manutenção no grupo restrito das melhores equipas de 2011-12. Porque nos assegura a continuação da recuperação de um lugar de destaque entre as principais equipas da Europa. Porque nos assegura importantíssimas receitas ordinárias e aumenta a perspectiva de geração de receitas extraordinárias no Verão. É tudo isto que está em jogo com o Zenit. Isto, e a recuperação de um grupo para os desafios que se aproximam.

O jogo com o Zenit vai determinar se o Benfica é neste momento uma equipa que baixa os braços perante a adversidade. Ou se, como acredito que seja, é uma equipa que enfrenta e suplanta as dificuldades. Veremos a resposta amanhã e nos jogos seguintes.

É isto o jogo do Zenit amanhã.